Gira de Segunda (Mãe Lilian)

Na segunda-feira, a corrente da segunda-feira de S. Curumataí vivenciou uma gira repleta de energia em nossa casa espiritual. A noite começou com a defumação, que purificou o ambiente e a todos. Em seguida, passamos pelo passe energético e pelo ritual do bate-folhas, momentos que trouxeram equilíbrio, leveza e a renovação emanada pela força dos orixás. Na segunda parte da gira, voltada às vibrações dos caboclos, fomos surpreendidos de forma especial: a Vovó Benta veio em terra, presenteando-nos com sua presença acolhedora e cheia de sabedoria. Sua chegada marcou o início de um importante trabalho espiritual voltado às famílias. Durante sua manifestação, Vovó Benta nos emocionou com ensinamentos profundos, ressaltando o valor do cuidado mútuo, do respeito e do amor. As consultas desse dia foram realizadas pelos caboclos, que trouxeram as orientações necessárias aos consulentes. Uma gira que ficará marcada como um encontro de cura, aprendizado e bênçãos inesquecíveis – abrindo os trabalhos da semana no TVB.

Gira de Terça-Feira (Pai Gustavo)

A gira da corrente de terça começou com as reflexões de Pai Gustavo de Oxossi, levantando questionamentos como: "Quem é você? O que você vem fazer aqui? O que você vem oferecer?". Após as reflexões e os recados, a primeira parte da gira começou, sob o comando do Caboclo Ubirajara, com o atendimento dos pets e seus tutores pela vibração das Sete Linhas. Na segunda parte, guiada com a força de todo o povo d’água, Seu Zé Ferino esteve em terra para comandar a gira de Marinheiros, na qual ocorreram as consultas. Ao final, a assistência foi convidada para adentrar a área de gira para participar da oração final.

Gira de Terça-Feira (Corrente Ilha do Mel)

A corrente da Ilha do Mel começou mais uma semana agradecendo a graça divina de poder estar mais em uma cangira no TVB, com as luzes do sol reluzindo em frente ao congá, os cantos dos pássaros e o sentimento de conexão com a força ancestral das matas. A gira começou com uma breve reflexão sobre as memórias, especialmente as memórias alegres, que nos fazem sorrir e ser feliz hoje, relembrando de todas elas, trazendo todas as lembranças com muito amor. Ao finalizar a reflexão, os trabalhos da primeira parte se iniciaram, conduzidos por Seu Sete Flechas convocando os caboclos, unificando a firmeza e rigidez de Ogum, virtude e a força da pisada de um caboclo de Oxóssi, além da justiça dívida de Xangô, para conduzirem o passe. O momento de cura também contou com os curumins, e foi destinada ao acolhimento, à força que habita no interior de cada um e o afastamento dos pensamentos angustiantes que faziam morada. Para fechar os trabalhos da primeira parte, a corrente recebeu a energia de transmutação guiada por Iansã. Sob a direção de Vó Sabina, a segunda parte da gira foi iniciada, com atendimento dos consulentes pelos Caboclos de Ogum. O povo Cigano também esteve em terra, trazendo a alegria, a revitalização e libertação das mágoas, do perdão e do amor próprio.

Gira de Quarta-Feira (Mãe Luane)

Mãe Lu iniciou a reflexão provocando pensamentos sobre como você está vivendo e qual é a maneira de levar a vida. A vida é passageira, e não devemos deixar que seja um, sete ou trinta dias; a vida é agora, a vida acontece agora. Não podemos permitir que seja como a música "Deixa a Vida Me Levar"; você tem o poder de fazer acontecer. Faça, planeje e projete o futuro.

Com o Caboclo do Mar em terra, os atendimentos de maca ocorreram em duas rodadas, e todos foram atendidos com carinho e respeito pelo Povo do Fogo. No segundo momento, Vó Ana nos ensinou que, através da sabedoria, aprendemos a ouvir mais, observar mais, para que possamos falar e nos expressar com consciência.

Gira de Quinta-Feira (Mãe Lilian)

Já na gira de quinta-feira, a primeira parte trouxe vivências profundas de amor e cura. As cirurgias espirituais foram realizadas com a força do Povo do Fogo e dos Caboclos. A segunda parte foi realizada com o atendimento dos Exus e em seguida limpeza com Exus Mirins. Também foi realizada mais uma etapa importante da Coroação com Exu onde os médiuns afinizam e aprofundam a sua relação e conhecimento com o seu guia espiritual na linha da esquerda, aprendendo ainda mais sobre seu trabalho e firmando o seu desenvolvimento para permitir a atuação genuína dos espíritos durante os atendimentos. S. Tata Caveira exortou a todos para manter a mentalidade firme, aberta e voltada para o bem, destacando que muitas vezes a principal barreira entre o que cada um busca e o seu objetivo está na atitude pessoal. Ao final, aplaudimos a existência da Mãe Lilian de Iemanjá com os parabéns pelo seu aniversário.

Gira de Sexta-Feira (Mãe Luana)

A gira de sexta iniciou com as palavras de Mãe Luana, que compartilhou um ensinamento recebido de Pai José: "Quem era você antes de entrar na Umbanda?" Essa pergunta levou a corrente a refletir sobre a ansiedade que aflige, especialmente médiuns que esperam soluções imediatas e respostas rápidas para os problemas. Mãe Luana reforçou que um dos maiores ensinamentos que a Umbanda nos proporciona é aprender a viver em comunidade, praticar empatia e ter paciência com quem nos cerca, além de estar com o coração aberto para os processos de aprendizado que a vida nos oferece. Após a reflexão e vibração com os caboclos de Xangô, S. Serra Negra falou sobre o nosso merecimento, pois, muitas vezes, os encarnados não se sentem dignos de aceitar os bons frutos da espiritualidade. S. Serra explicou que o que os espíritos desejam de nós é a ação e a consciência plena. Orientou a olhar para o alto, olhar para o divino e nos reconhecermos na bondade, pois aqueles que agem com a consciência e a plenitude de ser melhor para si próprios e para o próximo são abençoados. Na segunda parte da Gira de Caboclos, comandada por S. Sete Estrelas, os atendimentos ocorreram na força de Ogum, para que todos os consulentes recebessem mensagens de orientação e clareza, auxiliando cada a seguir em frente com mais confiança e determinação em sua jornada.

Gira de Sábado (Mãe Luane)

No último sábado, tivemos o privilégio de iniciar a primeira parte da Gira com a doce presença da querida Vó Ana. Com sua simplicidade e sabedoria, ela conduziu o passe com os caboclos de Ogum, Xangô e Oxóssi, além de realizar o bate folhas com a força dos Pretos e Pretas, a alegria dos Êres e a cura trazida pelas Mães das Águas. A vinda de Vó Ana foi puro amor e aprendizado. Ela nos mostrou que muitas das dores que carregamos no peito precisam ser liberadas e que, muitas vezes, a cura vem através do afeto e do acolhimento. Na segunda parte da Gira, a dança do povo cigano tomou conta. Com sua energia fluida e vibrante, eles trouxeram atendimento à assistência. Ao final da Gira, ficou a lição dos ciganos sobre enxergar a vida com leveza. Eles nos ensinaram que, mesmo nos desafios que enfrentamos, há sempre uma oportunidade de aprendizado. Nem tudo precisa sair conforme o planejado para trazer valor e crescimento às nossas jornadas.