Revista Digital
Edição #
42
13 de jun. de 2025
à
19 de jun. de 2025
Na semana passada, os médiuns do Terreiro de Umbanda Vovó Benta fizeram a renovação do Amaci, a lavagem da cabeça (do Ori) para reafirmar a conexão com a Casa. O ritual aconteceu no mesmo dia em que celebramos o aniversário do TVB, comemorando 12 anos de muito amor, fé, união e axé em nossa caminhada – junto daqueles que chegaram lá no início, dos que vieram agora e dos que ainda farão parte da nossa grande família! Foi tempo de celebrar a ancestralidade, de louvar o sagrado e agradecer todas as alegrias e bênçãos. Reverenciar também a força e determinação que S. Curumataí sempre nos ensina para ultrapassar os obstáculos, transformando aquilo que já nos impediu de algo ou nos desorientou um dia em ensinamento. A Mãe Lilian de Iemanjá, dirigente do TVB, nos conta mais desse dia especial na coluna da semana!
Na nova edição da Revista Digital do Terreiro Vovó Benta, você também confere as atualizações nos projetos nesta semana. Os encantos nos ensaios da Dança do Ventre e da Dança Cigana, os acolhimentos com muita luz na Terapias Integrativas, a colheita da semana na Xepa Solidária e as entregas do projeto Marmita Solidária estão reunidos aqui. Também tem um encontro diferente, mas ainda muito especial, da equipe do Crochêterapia. Separe uns minutinhos por aí para uma boa leitura e vem pra Casa da Vó! 👵🏾🩵
Renovação de Amaci: quando a fé se refaz em ervas, águas e amor
No dia 14 de junho, data tão simbólica quanto sagrada para o Terreiro de Umbanda Vovó Benta, vivemos juntos mais uma Renovação de Amaci. Esse ritual ancestral que não apenas nos reconsagra no caminho espiritual, mas também nos recorda o porquê de estarmos aqui, juntos, como uma grande família de axé, compromisso e fé.
Como nos ensina Seu Curumataí, caboclo de Ogum que rege nosso congá com bravura e determinação, o Amaci precisa ser renovado anualmente para que a memória dos nossos propósitos não se perca no tempo e, mais do que isso, para que a emoção viva do chamado espiritual nos atravesse novamente, como vento na mata, como água de cachoeira. Ele nos conta que os povos originários também assim o fazem: próximo ao dia de Oxóssi, em janeiro, refazem o batismo em suas aldeias com ervas e águas sagradas, celebrando a vida, a espiritualidade e os laços que unem os seus.
E há muita sabedoria nisso! Segundo ele, essa renovação fortalece a família. Reafirma os vínculos afetivos, a responsabilidade coletiva, a certeza de que ninguém caminha só. Como uma aldeia ou um terreiro: um por todos, todos por um. Essa é a base de uma casa espiritual unida, forte, próspera... como deve ser.
Neste ano, o ritual de renovação caiu exatamente no aniversário do nosso terreiro. Não poderia haver presente mais bonito! Desde as 9h da manhã, o terreiro se transformou em um jardim sagrado. A hierarquia chegou com fé e mãos dispostas, e entre folhas maceradas, rezas sussurradas e alimentos energéticos em preparação, o espaço se encheu de axé e amor. Tivemos cinco horas para tudo… e, como num toque de magia, antes mesmo do meio-dia já havíamos concluído os preparativos. Uma vitória coletiva que aqueceu nossos corações e nos alimentou para a gira.
Às 15h, com pontualidade e firmeza, os trabalhos começaram. E que força! O Amaci se derramou sobre os filhos da casa como um banho de luz, raízes e ancestralidade. Cada guia espiritual presente parecia sorrir diante da entrega dos médiuns, cada ponto cantado ressoava não só nos atabaques, mas também nos corações. Às 17h15, a renovação se encerrava, deixando no ar o perfume das ervas e a certeza de que algo muito especial havia acontecido.
Mas não paramos por aí. Às 18h, já estávamos prontos para acolher nossa amada assistência com o amoroso trabalho dos Pretos Velhos. Que vibração linda! Passes, palavras doces, conselhos que são como sementes plantadas na alma. E então, como se o dia ainda pedisse mais bênçãos, viramos para uma noite de luz com os Exús, que além de orientar os consulentes, fortaleceram toda a corrente mediúnica do TVB com sua força firme, reta e necessária.
Foi um dia inesquecível. Um dia em que o tempo espiritual e o tempo do calendário se encontraram para celebrar nossa história, nossa missão e nossa fé.
Que o Amaci renovado nos mantenha unidos, comprometidos e vibrando sempre no amor que constrói, cura e fortalece. Que venham muitos outros 14 de junho… e que a nossa ancestralidade e os guias sigam nos guiando.
Axé sempre!
Que os Pretos Velhos nos abençoem e que os Exús nos protejam!
Mãe Lilian
Giras
Gira de Segunda (Mãe Lilian) – Em um relato de Pai Luiz de Oxóssi 🌿
Na reflexão inicial, Mãe Lilian de Iemanjá trouxe seu axé com muita gratidão pelos trabalhos realizados em nossa casa e pelo final de semana de muito amor e dedicação de todos, que tornaram a gira de renovação possível. Com a presença de todos os Pais e Mães de Santo da Casa e toda a Hierarquia, os trabalhos iniciaram às 9h e finalizaram após mais de 12 horas de muito axé e fé. Aproveitando a notada ausência de alguns filhos da corrente, Mãe Lilian chamou a atenção para esse fato e para como, muitas vezes, estamos ausentes em nossas próprias vidas. Há coisas que não conseguimos ver. Em diversos momentos, sentimos a ausência de pessoas, mas será que conseguimos sentir as nossas próprias ausências? Muito difícil! E essas pessoas também não ficam sabendo que sentimos a falta delas, seja qual for o motivo. Mãe Lilian convidou todos a entrarem em contato com esses irmãos e dizerem a eles o quanto fizeram falta na gira.
Por último, lançou a informação em primeira mão sobre a realização de nossa tradicional Festa Junina/Julina, onde realizamos atividades lúdicas e brincadeiras festivas. Aproveitamos a ocasião para uma competição saudável de arrecadação de diversos itens úteis para o ano todo no terreiro, como papel higiênico, sacos de lixo, produtos de limpeza e muitas outras coisas para a manutenção do local.
Assim, iniciou-se o ritual de abertura da gira com uma linda invocação a Ogum! Seu Curumataí se apresentou para os trabalhos com toda sua energia e vigor, e trouxe sua falange de caboclos para realizar a vibração e o passe para toda a assistência. Para o Bate-Folhas, convocou Seu Ubiratã para que trouxesse a força de Oxóssi e os caboclos e caboclas para realizar o atendimento de todos que vieram tratar ansiedade e depressão. Logo após indicar os banhos para a semana, iniciando com o de descarrego e os demais seis de alegria, finalizaram esses atendimentos e iniciaram o ritual de Amaci. Após a lavagem das cabeças, invocaram os guias regentes dos filhos que fizeram Amaci e, finalizando com a força de Iansã, Seu Curumataí e Seu Ubiratã encerraram seus trabalhos e foram a Oló.
Nesta gira, Vó benta surgiu em surpresa e, após o intervalo, Seu Zé Pilintra deixou um ensinamento valioso!
Clique para ler o relato completo de Pai Luiz!
Gira de Terça-Feira (Pai Gustavo)
Na última gira, Pai Gustavo iniciou a reflexão falando sobre o Amaci e o que ele representa para nós. Ele contou sobre como foram os primeiros Amacis dele e de Mãe Cristina. Também acalmou os médiuns que estavam ansiosos para seu primeiro Amaci, dizendo que o nervosismo sempre estará presente – como tudo aquilo que fazemos com amor e dedicação envolve uma certa ansiedade, por nos preocuparmos em como tudo deve sair perfeito. Na renovação, a mesma coisa, afinal, é um novo ciclo que se inicia e sempre queremos recomeçar da melhor maneira. Após a reflexão e o rito inicial, S. Ubirajara chegou em terra e, junto dele, chegou também Vó Benedita. Ao conduzir a gira, S. Ubirajara chamou a força das matas com a energia dos caboclos de Oxóssi. Após, a alegria dos Erês preencheu o terreiro e acolheu a todos durante o momento de cura. A limpeza e doçura de Oxum também acolheu a assistência.
Antes de finalizar os atendimentos e iniciar o Amaci dos novos médiuns, S. Ubirajara deixou um ensinamento importante: Não escolha ser sozinho, pois isso é o mesmo que escolher sofrer. Não se permita passar por isso. Quando conquistar alegrias, devemos ter alguém com quem compartilhar. O caboclo de Oxóssi também falou dos animais e sobre essa partilha da alegria. Zambi criou os animais para compartilhar o amor do mundo e para que nós também compartilhemos o amor com eles também.
Vó Benedita, com sua doçura, nos ensinou sobre a família que o coração escolhe. Todos temos aqueles que compartilham do mesmo sangue que nós, que são nossa família carnal, aqueles “que nascem junto”. Mas há também quem não nasceu na mesma família, que conhecemos depois de anos e que nosso coração acolhe como alguém da família. É preciso abrir o coração para acolher essas pessoas, permitir que elas compartilhem seu amor conosco. Mas também é preciso abrir o coração para ser acolhido como família. Adorei as almas! Salve a força dos pretos e pretas velhas! 🕯️☕
Gira de Quarta-Feira (Mãe Luane) – Em um relato de Pai Raphael de Ogum ⚔️
Em mais uma quarta feira iluminada, os médiuns se dedicaram aos trabalhos da gira com amor e devoção.
Mãe Luane iniciou a noite, após a reflexão cantada e organização para os Amacis, com uma reflexão sobre o dia 18/06, Dia do Orgulho Autista, convidando a todos para refletir sobre a beleza que a diversidade tem. O TEA, como condição, é uma forma única de sentir e perceber o mundo - e no espaço sagrado que cultivamos e dividimos, precisamos pensar e reafirmar com amor sobre todas as formas de existência e sobre o quão divina é cada uma delas.
Pensando sobre, é preciso pensar sobre a inclusão: não se trata de apenas 'permitir' o outro como ele é, mas reconhecê-lo em sua totalidade, potências e desafios. É respeitar seu tempo, sua expressão, sua forma de estar e transformar o mundo. Como casa de fé, é também nosso dever cultivar o respeito, a acessibilidade e a empatia. Para iniciar os demais trabalhos mediúnicos, a oração se fez em conjunto, para que os guias e Orixás ensinem à todos, em todos os dias, a ouvir além das palavras, acolher além de gestos e amar além de qualquer condição! E que o axé desta gira, e de todas elas, encontre também aqueles que muitas vezes se sentem invisíveis na sociedade.
Já com o Caboclo do Mar e os caboclos de Ogum em terra, houve o descarrego e passe em nossa assistência, para que os trabalhos de maca iniciassem. Foram realizados em duas rodadas a comando do Chefe da gira e posteriormente ele explanou sobre a importância de fazer parte, assim como os seus filhos que realizaram o Amaci. O Amaci é a lavagem de cabeça (como o batismo) que o médium realiza ao ingressar em um terreiro de Umbanda. Na segunda parte, os trabalhos seguiram com os Exus a comando de S. Exu Maré. Com os atendimentos já realizados, os Exus falaram sobre a importância do tempo e da dedicação aos novos atendimentos que irão acontecer no TVB ❤️🔥🔱
Gira de Quinta-Feira (Mãe Lilian) - em um relato por Pai Amilton de Oxóssi 🍃
Você consegue, durante a sua rotina, ter um único momento de qualidade? Foi com esse questionamento, a pedido da Vó Benta, que a Mãe Lilian de Iemanjá iniciou a reflexão na última gira de quinta-feira. Muitas vezes, na correria de nossos dias, não conseguimos parar os nossos afazeres para ter um minuto de conexão conosco e com o sagrado. Um momento somente nosso, sem esperar que outras pessoas estejam dispostas a viver o mesmo instante. Essa pausa pode acontecer de várias formas: uma parada para um café, olhar as folhas das árvores balançando ao vento ou até mesmo apenas aquietar os pensamentos e viver um minuto de paz. Um instante para escutar a natureza, escutar seus pensamentos e coração e muitas vezes até as suas orações. Ainda que pareça difícil silenciar todos os pensamentos, a prática contribui para um momento de reflexão, reforma íntima e conexão intensa. “Esse momento de qualidade é realmente você, sem nada que deturpe quem você é, o corpo que você habita, onde você está na jornada da sua vida e o quanto você ainda quer desbravar.” Agindo dessa forma, colecionando esses momentos de qualidade, com o passar do tempo a vida se torna uma existência de qualidade.
Após esse momento o rito inicial, defumação e o pãozinho da Vó prepararam todos para o começo dos trabalhos. Na força do canto, das palmas e do couro, S. Curumataí chega em terra para comandar os atendimentos da noite. Foram atendidas trinta e oito pessoas que buscaram nossa casa de fé nesta noite em busca de auxílio para enfermidades do corpo físico. Nesta noite ainda tivemos o ritual de lavagem de cabeça – Amaci de dois filhos novos. Os ventos e a força de Iansã vieram para finalizar toda a limpeza do primeiro momento da gira. Após o intervalo, em uma gira de caboclos, Vó Benta veio em terra juntamente com Pai Inácio para conduzir, de maneira amorosa, os atendimentos da noite. Pai Amilton de Oxóssi fez a firmeza das matas com o Caboclo Guará e todos os médiuns de atendimento trabalharam com os seus pais de cabeça. Vinte e duas pessoas que vieram até a nossa casa em busca de auxílio para questões pessoais tiveram a oportunidade de conversar com os caboclos que estavam em terra. Na sequência, foi chamada a alegria dos Erês e dos Curumins que preencheram com alegria todo o congá. Por orientação da Vó, todos os espíritos infantes deveriam abraçar as pessoas que estavam ao centro, retirando toda a tristeza e instalando a alegria plena no coração.
Vó Benta então explicou a sua presença nessa noite: vinha trazendo, como já anunciada na gira de segunda-feira, mais uma “gota de sabedoria”, ensinamentos transformadores que ela nos presenteia. A segunda gota está relacionada com a reflexão inicial da noite: os momentos de qualidade. Ela nos ensina que esses instantes devem acontecer como uma prece diária, simples e verdadeira. Assim que despertamos para o dia, devemos nos abençoar, saudar a nossa existência com gratidão por Deus permitir que estejamos nesse corpo. Aceitar o corpo que temos, funcional e dinâmico. Olhar para o nosso corpo com carinho e consciência, percebendo que através dele podemos certificar a grandeza de Deus vivenciando todas as maravilhas de sua criação. Muitas vezes quando não nos sentimos bem, alimentamos a vontade de desistir de tudo. Se soubéssemos que o trabalho não é apenas no plano encarnatório, os espíritos continuam na labuta. E não há nada mais bonito do que amar e ser amado! Se a nossa caminhada não anda florida, perfumada de flor é porque nós escolhemos assim. Deus nos deu o livre arbítrio. “Você realmente acha que não pediu para Deus a vida que tem? Será que é apenas por você ou por todos os ancestrais que nem lembra quantos são?” Com voz doce e olhar calmo, ela perguntou se viemos para esse mundo apenas para sofrer. Balançando sua cabeça e espalhando fumaça no ar, nos afirma que é 🕯️🌿
Gira de Sexta-Feira (Mãe Luana)
Em mais uma sexta-feira, a corrente, engoma e hierarquia de S. Serra Negra iniciaram a abertura dos trabalhos.
Dando continuidade aos ensinamentos da semana anterior, na qual S. Serra Negra nos ensinou que, ao clamarmos por justiça, devemos fazê-lo com alegria e felicidade, pois estamos diante da oportunidade e da bênção de entregar esse pedido nas mãos da espiritualidade. Nesta semana, as velas da assistência foram acesas para quem segue no trabalho de justiça, voltado ao autoconhecimento e à autojustiça.
Nesse momento, a força de Iansã foi chamada e, após sua subida, as velas permaneceram acesas. Seu Serra Negra nos falou sobre a força da fé: mesmo com o vento, as chamas não se apagaram. E é justamente esse vento que é sempre maior e auxilia no processo. Nesta primeira parte, contamos com as forças de Xangô, Iansã e das Crianças em conjunto e harmonia.
Na segunda parte da gira, os atendimentos foram conduzidos por Seu Sete Estrelas e pelos Caboclos de Ogum. Os trabalhos aconteceram com serenidade e, ao mesmo tempo, com agilidade, pois o dia seguinte seria (e foi) muito especial para nossa casa de fé, e ainda havia muito por fazer para deixar tudo limpinho e organizado ⚔️🌟
Projetos esportivos
Dança do ventre
Na última segunda, a aula contou com a presença de três novas alunas que vieram conhecer o projeto. A turma estudou o movimento twist e algumas aplicações dele em diferentes músicas ✨❤️🔥
Dança cigana
Aula de Dança Cigana Artística sempre com novas atividades e nessa não foi diferente! Nossas alunas trabalharam ritmos para conhecerem o próprio gingado, aprender a diferenciar a mudança de ritmo e como podem explorar os movimentos. Aprender a coreografia, mas, acima de tudo, se solta para curtir a música sem pressa e com mais segurança! 💃🏼✨
Projetos terapêuticos
Terapias integrativas
Uma nova semana de atendimentos e muita luz no Espaço Terapêutico Pai José! Na noite de terça, nossa equipe refletiu sobre como nossas ações diárias e nossa dedicação com nossas convicções podem honrar nossos mestres e professores! Reunimos 18 terapeutas iluminados que atenderam 45 assistidos presencialmente e mais 124 pessoas e 6 pets a distância. Namastê! 🙏🏻
Projetos sociais
Xepa e Feira Solidária
Você sabia que a Xepa e a Feira Solidária são projetos que caminham juntos? Um não existe sem o outro. É a coleta com nossos feirantes parceiros que garante alimentos de alto valor nutricional para nossa comunidade! No último fim de semana de trabalho, nossos 10 voluntários se distribuíram entre coleta, separação e entrega dos alimentos que são entregues (em sua maioria) para as famílias que participam toda semana fazendo sua feira nos pontos de distribuição 🍆
Total Coleta Xepa Solidária - 247,10kg, sendo:
🥬Destinado à Feira Solidária: 226,00kg
♻️Destinado à compostagem: 21,10kg
Marmita Solidária
A Cozinha da Vó não para! Sempre com muito carinho, nossos voluntários preparam refeições ricas em amor e nutrientes para alimentarem o corpo e o espírito de todos aqueles que precisam. Venha ser um voluntário do projeto! Seja na preparação, empratamento ou entrega, sua ajuda é mais do que bem-vinda. Procure a Secretaria TVB e saiba mais como participar 🍽️
Projetos culturais
Crochêterapia - com informações da Mãe Lilian de Iemanjá 🌊
Entre linhas, laços e cuidado! Nesta semana, nosso tão esperado encontro da Crochêterapia aconteceu de um jeitinho diferente… O surto respiratório que nos pegou de surpresa acabou colocando várias de nós “de castigo”... de cama mesmo! Nem todas puderam comparecer, e eu (Mãe Lilian), inclusive, precisei me ausentar também. Mas o coração esteve lá, trançando fios invisíveis de afeto, saudade e amor.
Mesmo com os bancos mais vazios, sabemos que nosso laço é forte como ponto baixo bem feito. Aquelas que puderam estar presentes mantiveram acesa a chama da nossa roda, com a ternura de sempre. E para quem ficou em casa, entre canecas de chá, repouso e cobertinhas, que essa pausa seja também tempo de cura e cuidado.
Na próxima terça-feira, estaremos todas firmes e fortes, prontas para mais uma tarde de fios, risos e aconchego. Porque na Crochêterapia, o que não se vive com as mãos, se sente com o coração.