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Revista Digital

Edição #60

  • Foto do escritor: Terreiro Vovó Benta
    Terreiro Vovó Benta
  • 25 de out.
  • 11 min de leitura

17 de out. de 2025 à 23 de out. de 2025

A semana foi marcada por intensas vivências espirituais e lições profundas de autoconhecimento. Na gira de segunda-feira, conduzida por Mãe Lilian, a reflexão central foi sobre responsabilidade e atitude: “ninguém pode fazer por nós o que cabe a nós mesmos”. A Vó Benta, em sua presença amorosa, conduziu o Amaci dos novos filhos, abençoando-os com Nanã, Omolu e Iemanjá. O terreiro vibrou com a força dos caboclos, erês e exus, encerrando os trabalhos com limpeza, ensinamentos e renovação. A gira de terça-feira, guiada por Mãe Cristina, trouxe a energia dos caboclos e a sabedoria de Iansã, inspirando todos a refletirem sobre o verdadeiro tesouro da vida: o amor, o afeto e o que realmente tem valor espiritual. Já na quinta-feira, Mãe Lilian nos brindou com uma fala sincera sobre “a hora em que a conta chega”, lembrando que o corpo e o espírito também pedem cuidado. A Vó Benta permaneceu em terra durante toda a gira, conduzindo os trabalhos com ternura e firmeza, em uma noite de cura e aprendizado.

Nos projetos sociais, a Marmita Solidária segue firme em sua missão de alimentar com amor, levando mais de 700 refeições por semana às famílias do Bairro Alto e à população em situação de vulnerabilidade no centro de Curitiba. A Xepa Solidária também fez bonito: foram 432,6 kg de alimentos resgatados nas feiras, cuidadosamente triados e distribuídos nas comunidades do Bairro Alto e Jardim Acrópole, além de 11 voluntários envolvidos nessa corrente de solidariedade. Cada alimento coletado representa esperança e partilha, transformando o que seria descartado em sustento e afeto.

Na área terapêutica e cultural, as Terapias Integrativas atenderam mais de 200 pessoas e pets, levando equilíbrio e bem-estar à comunidade. A Crochêterapia reuniu participantes nas tardes de terça e sábado, celebrando o encontro, a arte e o cuidado coletivo. Já nos projetos esportivos, a Dança Cigana e o Bellydance encantaram com técnica e emoção, e o Movimenta Caboclo manteve o corpo ativo e o espírito em sintonia. Assim, o TVB segue sua missão de unir espiritualidade, cultura e solidariedade — cuidando do corpo, da alma e do coração.


Giras

Gira de Segunda (Mãe Lilian) - Relato por Pai Luiz de Oxóssi

Em uma semana de Amaci, a gira de segunda-feira iniciou os trabalhos com a bênção da espiritualidade e com o amor dos pretos-velhos.

Mãe Lilian falou em sua reflexão sobre “cabe somente a nós mudar nossa atitude”. Ninguém vai fazer o que cabe a cada um de nós exclusivamente. Não há orixá que possa fazer por você o que só você pode fazer por si mesmo, como, por exemplo, cuidar do seu próprio corpo e de suas condições de saúde e bem-estar. De nada adianta se ajoelhar rogando pela intercessão divina sobre algo que cabe somente a nós: tomar atitude e agir em prol de nós mesmos.

Ninguém quer ficar doente ou sofrer com sua saúde, porém buscar uma forma de se cuidar, de melhorar sua alimentação e zelar pelo templo que recebemos para esta vida é responsabilidade de cada um de nós. É necessário aceitar que a consciência do que fazer é essencial para nossa melhor condição de vida. E, como sempre é falado aqui mesmo, primeiro devemos cuidar de nós para poder ter condições de atender às necessidades dos outros. Se você não se priorizar, ninguém vai fazer por você.

Por mais amor que os espíritos possam ter por nós, esse tipo de coisa não tem como eles fazerem, pois depende exclusivamente de nossa tomada de atitude. Eles podem dar a orientação, mas executar cabe somente a nós mesmos. Eles respeitam o nosso livre-arbítrio se decidirmos por não fazer, e vão até insistir, porém a conscientização cabe somente a nós — seja condição física, mental, emocional ou mesmo espiritual. Lei do retorno! Karma!

Dia especial hoje para quem está iniciando sua caminhada espiritual nesta casa e terá a grande honra de ter seu Amaci feito pela Vó Benta. Oportunidade rara e única que vai marcar esse momento da vida de cada um de vocês.

Iniciou-se o ritual de abertura da gira e, assim que foi concluído, tivemos a delicada e cheia de amor chegada da Vó Benta, que a todos abençoou com muito carinho e amor. Para trabalhar junto com ela, chamou o Pai Inácio, pois o Pai Willian também precisava aprender a cuidar melhor do próprio corpo. Além disso, ela precisava do Pai Inácio para auxiliar nos trabalhos da noite.

Para trazer a força dos caboclos e auxiliar nos cruzamentos dos filhos que fariam o Amaci, chamou o Caboclo Girassol, que trabalha com a Mãe Cristina de Iansã. Logo em seguida, pediu que fosse feita a saudação ao Seu Curumataí e que fossem invocados todos os caboclos de Ogum e Oxóssi em toda a corrente, para a realização dos passes e descarrego a toda assistência. O trabalho foi finalizado pela força das águas do mar de Mamãe Iemanjá, preparando o bate-folhas, que foi feito pelos Erês e Curumins, com toda a corrente de mãos dadas ao centro do terreiro.

Feito o trabalho dos Curumins e Erês, a Vó falou sobre a força de Nanã e o porquê de ela vir para limpar desde as maiores profundezas dos nossos pensamentos e práticas diárias. Dessa forma, invocou a força da Mãe Nanã Buruquê, descarregou todas as almas com a força de Omolu e derramou suas bênçãos sobre todos, preenchendo de alegria todos os corações e fortalecendo cada um desses filhos. E, com essa oração, foram a oló.

Para finalizar, a Vó orientou a todos que juntassem um punhado de ervas para levar para casa e fazer um bom banho nesta noite, jogando sobre todo o corpo para levar embora todas as energias nefastas. Depois do banho, deveriam pegar as ervas caídas ao chão e enterrá-las para encerrar todas essas energias negativas. Assim, finalizou-se o bate-folhas e foi feita a preparação para a realização do Amaci, momento em que Seu Girassol fez o cruzamento de todos os filhos que estavam fazendo o Amaci.

Em seguida, a Vó lavou a cabeça de todos os filhos novos com a ajuda do Pai Inácio. Após realizados todos os Amacis, foram chamados os pais de cabeça e orixás de frente de todos os filhos que participaram. Depois desse momento especial de conexão, os espíritos foram a oló. Assim, foram finalizados os trabalhos da primeira parte, porém a Vó e o Pai Inácio permaneceram em terra com o Seu Girassol para realizar alguns atendimentos. Assim que os atendimentos foram finalizados, Seu Girassol e Pai Inácio foram a oló.

Depois do breve intervalo, foi iniciada a segunda parte para os atendimentos com os Exus. Foram saudados Omolu e Nanã Buruquê, bem como a força da Quimbanda, pelo chefe dela, Seu Tatá Caveira. Em seguida, foram invocados Seu Pimenta e Seu Meia-Noite, para comandar os atendimentos à assistência com a Vó Benta. Logo depois, foram chamados os demais Exus que fariam os atendimentos da noite.

Após os atendimentos, foi a vez de invocar a presença dos Exus Mirins, para fazer a quebra de todos os miasmas e a limpeza pesada que se fazia necessária para poder encerrar os trabalhos da cangira. Para encerrar os trabalhos da Quimbanda, Vó Benta mandou que fosse passada a capa de todos os Exus que trabalharam naquela noite, para levar tudo o que ainda precisava ser levado e reenergizar a proteção de todos os presentes.

Finalizada a passagem da capa, Vó Benta deu suas últimas palavras de amparo a toda a corrente, trouxe a força de Ogum Beira-Mar através da manifestação da força do Pai e do Seu Curumataí. Logo após, ela deu sua bênção final a todos os filhos e, em meio à fumaça de seu cachimbo, foi a oló.

Gratidão por mais uma gira maravilhosa, de muito amor, renovação e muito axé. Saravá a Vovó Benta, Pai Inácio e todos os pretos-velhos. Saravá Seu Curumataí, Seu Girassol e todos os caboclos. Saravá Seu Tatá Caveira, Seu Exu Pimenta, Seu Exu Meia-Noite e todos os Exus.



Gira de Terça-Feira (Mãe Cristina) - Relato por Mãe Cris de Iansã

Esta semana tivemos um momento ímpar ao final do dia: chuva e sol ao mesmo tempo, permitindo que admirássemos um arco-íris. Mais do que beleza, esse fenômeno nos trouxe inspiração para a reflexão desta terça.

Desde pequenos, ouvimos muitas vezes que, ao final do arco-íris, encontraremos um pote de ouro, um grande tesouro. Mas trazendo isso para nossa reflexão, nos perguntamos: estamos correndo atrás do nosso verdadeiro tesouro? Será que percebemos o que realmente é precioso? Ou estamos apenas atrás do ouro?

O “ouro” pode ser um celular novo, que logo perde a função com a chegada de um modelo mais moderno; ou o carro novo; até mesmo a casa própria – e não desmerecendo a casa, pois todos precisamos de moradia. Mas será que isso é realmente precioso? Ou o que é precioso é poder olhar para o seu pet, esse companheirinho que te acompanha todos os dias, e dizer “eu te amo”; ou abraçar alguém com carinho e dizer “eu te amo”; ou ainda ouvir essas palavras e sentir-se acolhido.

Uma gira de caboclos, como a desta terça, nos ajuda a compreender e ter força e determinação para buscarmos aquilo que nos é verdadeiramente precioso. Mais que isso, nos auxilia a entender o que de fato constitui o nosso tesouro.

Após a reflexão, a gira se iniciou com a força do seu Girassol e dos caboclos de Oxóssi, que vieram para descarregar, energizar e nos ajudar na cura. Eles não vieram sozinhos: caboclos de Ogum trouxeram a força do oriente, e os curumins atenderam toda a assistência e seus pets. Pretos Velhos e Iabás também deixaram seu amor e acolhimento. Na segunda parte, Xangê se fez presente, e S. Quebra-Pedras conduziu os atendimentos. A gira finalizou com a força de Iansã.

Por fim, foi uma semana linda de amacis, incluindo o amaci dos filhos da corrente de terça-feira, realizado pela Vó Benta na gira de segunda. Foi uma gira repleta de emoção, conexão e energia. Saravá!



Gira de Quinta-Feira (Mãe Lilian) - Relato por Capitão Alan de Ogum

A gira desta quinta-feira começou com uma reflexão sincera e necessária da Mãe Lilian, que abriu os trabalhos falando sobre algo que todos, em algum momento, precisamos encarar: a hora em que a conta chega.

Ela contou, com humildade e humor, sobre o machucado em seu joelho, uma “fatura”, como ela mesma chamou, resultado de ter deixado de lado os cuidados com o corpo, com o descanso e com o equilíbrio entre o espiritual e o físico.

“Essa fatura não é financeira”, disse a Mãe, “é o valor que se paga quando deixamos de cuidar de nós mesmos”.

A reflexão logo ganhou ecos na voz do Pai Amilton e da Mãe Cristina, que reforçaram a ideia de que todos, sem exceção, têm suas contas a acertar. Com o corpo, com a mente, com as emoções e com a fé.

O Pai Amilton lembrou que as faturas espirituais e emocionais não se parcelam: “Não dá pra pagar em doze vezes. Quando o corpo cobra, a alma sente.” Já a Mãe Cristina falou sobre a responsabilidade das escolhas e sobre como, muitas vezes, é no hábito descuidado, no “depois eu vejo”, que as dívidas com nós mesmos se acumulam.

O terreiro escutava atento. Era uma fala que atravessava o corpo e o espírito, daquelas que fazem cada um olhar pra dentro e perceber o que anda deixando pra depois. No fim, a Mãe resumiu: “Todos nós temos nossas faturas, e o que importa é reconhecer, aprender e recomeçar. Porque até os juros da vida podem ser renegociados com amor, consciência e fé.”

Com o joelho ainda em recuperação, ela explicou que não poderia incorporar o Seu Curumataí e que, enquanto se restabelece, apenas a Vó Benta viria em terra. E foi ela quem conduziu toda a primeira parte dos trabalhos.

A Vó Benta chegou calma, trazendo sua fala mansa e firme, e permaneceu em terra durante toda a noite (inclusive no intervalo). Foram duas levas de trabalhos de maca, conduzidos com serenidade e entrega. A pira de fogo ficou sob o cuidado dos caboclos de Oxóssi, Seu Ubiratã e Seu Guará, pais de cabeça do Pai Will e do Pai Amilton, que mantiveram o equilíbrio das energias durante todo o trabalho de cura.

Em seguida, foi realizado o Amaci, momento de renovação de alguns filhos e primeira vez de outros. O cruzamento foi feito pelos caboclos de Oxóssi, e a lavagem de cabeça ficou a cargo da própria Vó Benta, que, como sempre, fez tudo no seu tempo. Um a um, com ternura e precisão.

Enquanto ela lavava as cabeças, a corrente incorporava as entidades da mesma linha dos filhos em cruzamento. Um espetáculo de sintonia e fé.

No intervalo, a Vó permaneceu em terra, acolhendo filhos que precisavam de palavra e conselho.

E, na segunda parte, já em vibração de pretos-velhos, a corrente foi conduzida pela própria Vó Benta, pelo Pai Ciço e pela Vó Benedita. As consultas de toco aconteceram com suavidade e, enquanto a assistência era atendida pelos pretos-velhos, a corrente incorporava os erês, encerrando a gira em um clima de alegria e alívio.

Foi uma noite de aprendizado sobre responsabilidade e autocuidado, mas também de amor. Uma lembrança de que, quando a conta chega, a fé não é o boleto, é o respiro.


Gira de Sexta-Feira (Mãe Luana) - Relato por Pai Gustavo de Oxóssi

Mãe Luana nos conta um pouco sobre sua história, marcada pelo desencarne de seus pais quando ainda era muito jovem.

Nas últimas semanas, ela conversou com a Vó Benta sobre eles e refletiu sobre tudo o que aprendeu com seu pai e sua mãe: a importância de ser caprichosa em tudo que faz, seja nas tarefas do dia a dia, no trabalho, ou mesmo ao preparar um bolo na cozinha. Vó Benta compartilhou com Mãe Luana que sua mãe não precisa mais encarnar, pois agora auxilia os desencarnados.

Essa reflexão nos leva a pensar que, apesar das falhas, sua mãe era um ser de luz — assim como todos nós — e que podemos buscar referências em quem está ao nosso redor.

A gira começou com seu Serra Negra chamando as forças de Ogum e Iemanjá. No trabalho específico, foram invocadas as forças de Xangô, curumins e Jurema, encerrando com Oxum e Iansã.

Na segunda parte, Vó Chica abençoou e acolheu toda a assistência para as consultas. Ao final, ela nos convidou a compartilhar as novidades e conquistas de nossas vidas, reforçando que somos uma família e que devemos celebrar juntos cada vitória, grande ou pequena.

Para encerrar, Vó Chica trouxe leveza e diversão, fazendo uma brincadeira para decidir qual dos filhos faria o Pãozinho da Vovó na próxima gira, mostrando que todo o processo pode ser alegre e divertido.




Projetos esportivos

Dança do ventre 🧿🌙

Nesta segunda-feira, nossas alunas deram continuidade ao estudo dos véus. 💃✨

Elas dançaram uma composição chamada “Rotina Oriental para Bellydance”, uma música criada especialmente para que a bailarina possa expressar todo o seu repertório de passos, o uso dos adereços e seu conhecimento dos ritmos que compõem a dança.

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Dança cigana 💃✨

Na noite de segunda-feira, realizamos mais um encontro dedicado ao aprimoramento técnico e expressivo das coreografias. 💃✨ Mesmo com o frio da cidade, mantivemos a energia e o comprometimento, revisando movimentos, esclarecendo dúvidas e acolhendo com alegria uma nova integrante no grupo. Cada ensaio reforça nosso propósito de difundir a arte e a beleza da Dança Cigana, que o projeto TVB tão lindamente viabiliza! 


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Projetos terapêuticos

Terapias integrativas 🕉️🧘‍♀️

As terapias integrativas promovem equilíbrio físico, mental, emocional e energético, proporcionando relaxamento, clareza e revitalização. Ao mesmo tempo, o trabalho voluntário leva esses cuidados à comunidade, fortalecendo a solidariedade e criando uma rede de apoio. No Terreiro Vovó Benta, essas práticas acolhem e cuidam de cada pessoa, inspirando bem-estar e conexão interior! 

Esta semana, os atendimentos aconteceram desta forma:💜 Equipes lavanda e capim limão: 27 voluntários

🫂 47 atendimentos presenciais

🐶 2 atendimentos pets

↔️ 156 atendimentos à distância


Projetos Sociais

Feira/Xepa Solidária 🍎🤍

A Xepa Solidária é uma ação contínua de amor, consciência e partilha. 

Realizada por voluntários do TVB, a iniciativa acontece semanalmente nas feiras livres de Curitiba, onde alimentos que seriam descartados ganham um novo destino.


Após a coleta, os alimentos são cuidadosamente triados e separados, garantindo que cheguem em boas condições às famílias que mais precisam. A distribuição é feita nas comunidades do Bairro Alto e do Jardim Acrópole, no Cajuru, fortalecendo laços, promovendo solidariedade e combatendo o desperdício.


🍆 Coleta Mercado Regional do Cajuru: 328,35kg

🥦 Coleta Feira Mercês (Praça 29 de Março): 104,25kg

🥬 Total da Coleta: 432,60kg

🌱 Destinados a compostagem: 38,40kg

🥗 Distribuídos para comunidade: 381,60kg

🍅 Voluntários participantes: 11 voluntários.


Cada fruta, cada legume, cada gesto conta — e juntos seguimos transformando aquilo que pouco é visto em sustento, e solidariedade em movimento. Para fazer parte deste movimento, basta falar com nossa secretaria pelo whatsapp ou buscar por algum filho TVB!


Marmita Solidária 🍲🤍

Entre panelas e sorrisos, a Marmita Solidária segue sua missão: nutrir corpos e corações. Todas as semanas, mais de 700 refeições chegam às famílias do Bairro Alto! E também, a população em situação de rua e vulnerabilidade social do centro de Curitiba. Um trabalho voluntário que aquece a alma e semeia esperança. 💕

Projetos culturais

Crochêterapia 🧶🪡👐 

Arte, encontro e acolhimento definem a Crocheterapia! 🧶

Nas tardes de terça e sábado, às 15h, o grupo se reúne para compartilhar saberes, exercitar a criatividade e celebrar o poder transformador do artesanato em comunidade. 🌼



 
 
 

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Horário das giras:

Segunda a Sexta - 19h às 23h

Sábados - 17h às 21h

Nossa raiz é forte. Nossa fé é antiga. Nosso amor é infinito.

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